domingo, 30 de novembro de 2008
encontro de Macapá
dia 13/12 acontecerá o encontro territorial da zona urbana de Macapá , a partir das 8:00 no auditorio da Universidade do Estado do Amapá (UEAP).
acontecerá no dia 6/12/08 o encontro territorial de pedra branca, a partir das 8: horas da manhã na escola família agrícola o encontro envolverá os municipios de Pedra Branca do amapari (cachorrinho), Pedra Branca, Porto Grande, Ferreira Gomes e Serra do Navio. Esperamos a presença das representações desses municipios para ser feito o debate nessa região tão importante que é tão explorada.
sábado, 22 de novembro de 2008
algumas imagens dos encontros
os encontros territoriais estao sendo realizados, resumidamente esses encontros é um centro de debates e levantamento de conflitos socio-ambientais que tem a finalidade de construir os mapas de conflitos para depois haver a construçao do mapa do Amapá algusn já foram realizados e faltam, principalmente o de pedra branca envolvendo toda quela regiao, previsto para o dia 29/11 e o da capital previsto para o dia 13/12.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
ENCONTRO SEM FRONTEIRAS AMAPÁ/SURINAME/GUIANAS
FSM 2009: ENCONTRO SEM FRONTEIRAS AMAPÁ/SURINAME/GUIANAS
TEMA: MIGRAÇÕES HUMANAS & DIREITOS HUMANOS
1. JUSTIFICATIVA E CONTEXTUALIZAÇÃO
Afirmando que os Direitos Humanos são universais, dizemos que eles são de todo lugar, que não há fronteiras que demarcam o início ou o fim dos mesmos. A organização do mundo a partir de Estados Nações parece, porém, trazer um divisor geopolítico para a garantia dos direitos humanos. As fronteiras, criadas a partir de guerras, da colonização entre outras, se tornaram verdadeiras linhas de definição entre os com acesso a direitos e os que não têm acesso. As violações dos direitos de migrantes e pessoas com outras nacionalidades é o resultado concreto do discurso da soberania nacional e a proteção das conquistas de cada Estado Nação (mesmo às custas da exploração de outros países).
Lutar por uma cidadania universal implica automaticamente em questionar a soberania nacional e a função e papel das fronteiras. Questionamentos que precisam nos levar a uma garantia ampla dos direitos humanos.
A existência das fronteiras entre os Guianas, Suriname e Brasil apresentam uma oportunidade importante de questionar esta organização excludente da divisão territorial mundial, pois:
As fronteiras da Guiana Francesa são as fronteiras secas européias com América Latina, onde as políticas anti migratórias, defendidas com fervor pelo presidente francês, se tornam realidade prática para os e as latinas que querem entrar no país.
A ocupação francesa de um território latino-americano ainda é a presença viva da colonização da América do Sul e remete a discussões sobre a autonomia dos povos
As fronteiras formais entre os países em questão cortam territórios indígenas e quilombolas, que invalidam o modelo da divisão em países e traz a possibilidade de repensar a autonomia dos povos, a cidadania universal e as diferentes formas de organização e administração de territórios por seus habitantes;
A divisão em países cria automaticamente a exclusão de direitos das pessoas que não ali nasceram, mas que nele procuram sua sobrevivência. Esta criação de grupos sem direitos interessa ao capital e de certa forma aos Estados, pois criam a possibilidade de altos lucros a partir da exploração dos migrantes, que não tem proteção.
A violação dos direitos das mulheres jovens na região amazônica, que inclui falta de políticas públicas e serviços (o falta de acesso aos mesmos) que atendem às suas demandas específicas, de saúde, emprego, maternidade, proteção, no contexto de violações de gênero, vulnerabilizam muitas mulheres para sua entrada nas redes de tráfico de mulheres. A pesquisa nacional sobre trafico de mulheres, crianças e adolescentes para fins de exploração sexual comercial e mais recente a pesquisa tri-nacional sobre tráfico de mulheres do Brasil e da República Dominicana para Suriname, evidenciam as violações que acontecem no lugar de origem, destino e trânsito.
No processo do Fórum Social Mundial, nos encontros e manifestações populares que buscam aliar lutas, construir agendas e firmar posições contra o modelo neo-liberal, os encontros dos movimentos sociais nas fronteiras podem contribuir para criar condições de articulações e intervenções populares na afirmação de que um outro mundo é possível.
Nos últimos anos, esses movimentos cresceram enormemente, enraizados na lutas nacionais e realidades locais. Em todos os cantos do planeta, mobilizações surgem em diferentes áreas. O principal desafio agora é fazer a conexão entre estas lutas locais, nacionais e internacionais com objetivos mundiais para ampliar alianças e fortalecer nossas lutas, alternativas e campanhas, atuar localmente para mudar globalmente! Dar visibilidade às lutas locais e mundiais!
2. OBJETIVOS
Reunir movimentos sociais, organizações não governamentais e outros parceir@s da Guiana Francesa, Suriname, República de Guiana e do Brasil para se mobilizarem em torno da realização e dos desdobramentos deste evento contra as violações de direitos humanos inerentes às políticas anti-migratórias e a defesa da suposta soberania nacional e em prol de autonomia dos povos e uma cidadania mundial.
Estimular a construção de Intercâmbios, Campanhas, solidariedade e ações conjuntas voltadas para a ampliação e aprofundamento de reflexões e praticas, assim como a luta por políticas públicas, que desenvolvam a articulação do debate e da visibilidade pública dessa questão pelos paises participantes.
2.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Preparar a participação no Fórum Social Mundial em Belém;
Construir alianças a partir de demandas e lutas dos movimentos que participam no encontro e que visam uma articulação contínua na região ainda após o Fórum Social Mundial;
Fortalecer articulação em rede na luta contra o tráfico de pessoas
3. DATA/PERÍODO
Data: 13,14 de novembro
Local: Oiapoque, cidade fronteiriça Brasil/ Guiana Francesa
4. METODOLOGIA
O Encontro deverá juntar 170 pessoas que tenham proximidade e interesse nos temas em questão para um período de 2 dias, dependendo dos recursos disponíveis.
Organizar grandes debates e oficinas, que, a um lado contribuam para construir o caráter de um grande movimento e ao mesmo tempo possibilitam a formação de alianças e estratégias de ação, além de manifestações culturais que afirmem a diversidade e identidade dos povos participantes.
Em cada país uma organização divulga o encontro e estimula a inscrição e participação, organiza as caravanas. Para os grandes debates cada país pode sugerir temas e indicar representantes para dar seu depoimento ou contribuição.
5. SUGESTÃO DE GRANDES TEMAS
Impacto da política de integração regional: IIRSA
Migração: direitos e criminalização: Testemunhas de migrantes
Tráfico de pessoas
Migração feminina
Paternidade francesa, surinamesa.
Filhos de migrantes: abandono e identidade
Garimpos e território
Comunidades indígenas e quilombolas
Cidades de fronteiras: onde está a presença do Estado?
TEMA: MIGRAÇÕES HUMANAS & DIREITOS HUMANOS
1. JUSTIFICATIVA E CONTEXTUALIZAÇÃO
Afirmando que os Direitos Humanos são universais, dizemos que eles são de todo lugar, que não há fronteiras que demarcam o início ou o fim dos mesmos. A organização do mundo a partir de Estados Nações parece, porém, trazer um divisor geopolítico para a garantia dos direitos humanos. As fronteiras, criadas a partir de guerras, da colonização entre outras, se tornaram verdadeiras linhas de definição entre os com acesso a direitos e os que não têm acesso. As violações dos direitos de migrantes e pessoas com outras nacionalidades é o resultado concreto do discurso da soberania nacional e a proteção das conquistas de cada Estado Nação (mesmo às custas da exploração de outros países).
Lutar por uma cidadania universal implica automaticamente em questionar a soberania nacional e a função e papel das fronteiras. Questionamentos que precisam nos levar a uma garantia ampla dos direitos humanos.
A existência das fronteiras entre os Guianas, Suriname e Brasil apresentam uma oportunidade importante de questionar esta organização excludente da divisão territorial mundial, pois:
As fronteiras da Guiana Francesa são as fronteiras secas européias com América Latina, onde as políticas anti migratórias, defendidas com fervor pelo presidente francês, se tornam realidade prática para os e as latinas que querem entrar no país.
A ocupação francesa de um território latino-americano ainda é a presença viva da colonização da América do Sul e remete a discussões sobre a autonomia dos povos
As fronteiras formais entre os países em questão cortam territórios indígenas e quilombolas, que invalidam o modelo da divisão em países e traz a possibilidade de repensar a autonomia dos povos, a cidadania universal e as diferentes formas de organização e administração de territórios por seus habitantes;
A divisão em países cria automaticamente a exclusão de direitos das pessoas que não ali nasceram, mas que nele procuram sua sobrevivência. Esta criação de grupos sem direitos interessa ao capital e de certa forma aos Estados, pois criam a possibilidade de altos lucros a partir da exploração dos migrantes, que não tem proteção.
A violação dos direitos das mulheres jovens na região amazônica, que inclui falta de políticas públicas e serviços (o falta de acesso aos mesmos) que atendem às suas demandas específicas, de saúde, emprego, maternidade, proteção, no contexto de violações de gênero, vulnerabilizam muitas mulheres para sua entrada nas redes de tráfico de mulheres. A pesquisa nacional sobre trafico de mulheres, crianças e adolescentes para fins de exploração sexual comercial e mais recente a pesquisa tri-nacional sobre tráfico de mulheres do Brasil e da República Dominicana para Suriname, evidenciam as violações que acontecem no lugar de origem, destino e trânsito.
No processo do Fórum Social Mundial, nos encontros e manifestações populares que buscam aliar lutas, construir agendas e firmar posições contra o modelo neo-liberal, os encontros dos movimentos sociais nas fronteiras podem contribuir para criar condições de articulações e intervenções populares na afirmação de que um outro mundo é possível.
Nos últimos anos, esses movimentos cresceram enormemente, enraizados na lutas nacionais e realidades locais. Em todos os cantos do planeta, mobilizações surgem em diferentes áreas. O principal desafio agora é fazer a conexão entre estas lutas locais, nacionais e internacionais com objetivos mundiais para ampliar alianças e fortalecer nossas lutas, alternativas e campanhas, atuar localmente para mudar globalmente! Dar visibilidade às lutas locais e mundiais!
2. OBJETIVOS
Reunir movimentos sociais, organizações não governamentais e outros parceir@s da Guiana Francesa, Suriname, República de Guiana e do Brasil para se mobilizarem em torno da realização e dos desdobramentos deste evento contra as violações de direitos humanos inerentes às políticas anti-migratórias e a defesa da suposta soberania nacional e em prol de autonomia dos povos e uma cidadania mundial.
Estimular a construção de Intercâmbios, Campanhas, solidariedade e ações conjuntas voltadas para a ampliação e aprofundamento de reflexões e praticas, assim como a luta por políticas públicas, que desenvolvam a articulação do debate e da visibilidade pública dessa questão pelos paises participantes.
2.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Preparar a participação no Fórum Social Mundial em Belém;
Construir alianças a partir de demandas e lutas dos movimentos que participam no encontro e que visam uma articulação contínua na região ainda após o Fórum Social Mundial;
Fortalecer articulação em rede na luta contra o tráfico de pessoas
3. DATA/PERÍODO
Data: 13,14 de novembro
Local: Oiapoque, cidade fronteiriça Brasil/ Guiana Francesa
4. METODOLOGIA
O Encontro deverá juntar 170 pessoas que tenham proximidade e interesse nos temas em questão para um período de 2 dias, dependendo dos recursos disponíveis.
Organizar grandes debates e oficinas, que, a um lado contribuam para construir o caráter de um grande movimento e ao mesmo tempo possibilitam a formação de alianças e estratégias de ação, além de manifestações culturais que afirmem a diversidade e identidade dos povos participantes.
Em cada país uma organização divulga o encontro e estimula a inscrição e participação, organiza as caravanas. Para os grandes debates cada país pode sugerir temas e indicar representantes para dar seu depoimento ou contribuição.
5. SUGESTÃO DE GRANDES TEMAS
Impacto da política de integração regional: IIRSA
Migração: direitos e criminalização: Testemunhas de migrantes
Tráfico de pessoas
Migração feminina
Paternidade francesa, surinamesa.
Filhos de migrantes: abandono e identidade
Garimpos e território
Comunidades indígenas e quilombolas
Cidades de fronteiras: onde está a presença do Estado?
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